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(Foto: divulgação)

Trabalhadores de uma carvoaria da cidade de Tailândia, denunciam que ganham menos de 1 salário mínimo por mês e apesar do valor pago pela empresa ser baixo, uns ganham menos que outros para fazer o mesmo trabalho. Eles querem condições mínimas de salário e  equiparação salarial. Revoltados, mais de 30 carvoeiros paralisaram as atividades e agora estão sem dinheiro e sem comida.

A carvoaria Campos Belos possui 99 fornos de carvão. Nesta terça-feira (12), apenas 1  estava queimando lenha. Os trabalhadores estão de braços cruzados desde a tarde desta última segunda-feira. Num total de 35 homens. A paralisação das atividades é um protesto segundo os trabalhadores porque alguns estão recebendo mais do que os outros. A reivindicação deles é devido o serviço e a jornada de trabalho serem o mesmo, portanto, todos têm direito ao mesmo valor.

Os trabalhadores explicam que eles trabalham por produção e recebem por quinzena. São R$ 35,00 pra quem produz até 8 fornos de carvão durante 15 dias e R$ 40,00 para quem produz a partir de 09 fornos que é a meta estipulada pela empresa.

De acordo com eles, a maioria está sendo prejudicada com a situação. Até o momento não houve acordo com o dono da carvoaria que em represália a greve, não efetuou o pagamento salarial e suspendeu a alimentação.

O gerente da empresa compareceu no local acompanhado por uma guarnição da Polícia Militar. O grupo não gostou da atitude do gerente. Os trabalhadores  alegaram que estão apenas exigindo seus direitos e que inclusive já procuraram o Sindicato dos Trabalhadores de Tailândia para tentar resolver o problema. No local houve muito bate boca.

De acordo com o gerente, a alimentação foi suspensa porque os trabalhadores não estão produzindo carvão e a empresa não tem condições de sustentar os trabalhadores parados.

Ainda segundo o gerente, a empresa não tem condições de igualar os salários de todos os trabalhadores e fornecer também, a estadia, o café da manhã, o almoço e o jantar para quem fica no alojamento. Caso isso aconteça, os trabalhadores vão ter que desocupar o alojamento e arcar com as próprias despesas.

Os trabalhadores recusaram a proposta porque a renda mensal da maioria não chega a 1 salário mínimo. Eles alegam que a alimentação e a hospedagem fornecidas pela empresa ajuda. Muitos deles são de outros municípios. O alojamento possui 6 apartamentos pequenos de estrutura bem modesta.  Os quartos são divididos por até 4 trabalhadores. Segundo os carvoeiros, uma minoria trabalha de carteira assinada na empresa e não há Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) no local para protegê-los contra acidentes de trabalho.

O proprietário da carvoaria Campos Belos, segundo o gerente da empresa está em Belém.

 

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Com informações BMTV Canal 11 – afiliada Rede Record. 

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