Foto: Cedida pela Promotoria

O Ministério Público de Capitão Poço, nordeste paraense, através do promotor Nadilson Portilho, vai apurar responsabilidades e tomar providências sobre poluição do igarapé que corta o município.

O conteúdo despejado no rio é calda sulfocálcica, um fungicida usado na agricultura. Uma pessoa prestou depoimento e admitiu o vazamento do produto no leito do igarapé. Natanael dos Santos, declarou que guardava em sua propriedade 4 barris do produto desde 2001. O material teria sido deixado na casa dele por um desconhecido.

Foto: Cedida pela Promotoria

Moradores denunciaram através de vídeos, a substância que tomou conta do rio e causou a morte de diversos peixes. A Adepará instaurou procedimento para investigar o caso. Ufra, Ibama e IML farão análise da água do igarapé para avaliar os danos ambientais.

Uma força tarefa foi criada entre o Ministério Público do Estado do Pará, Polícia Civil, Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) para analisar o caso. 

( Portal Tailândia com informações do Ministério Público)


O depoimento foi coletado na manhã desta sexta (8). Foi ouvido e que eles foram deixados lá por um conhecido que não retornou para apanhá-los. Segundo o depoimento,  Natanael dos Santos disse que um dos barris começou a vazar ainda dentro de sua propriedade e que os funcionários lavaram o local com água. Em seguida, eles transportaram os demais barris para outro local, não conhecido por Natanael, e que podem ter vazado para o igarapé, segundo ele.


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