O nível de complexidade de construção da nova cabeceira da ponte sobre o rio Acará-Miri, em Tomé- Açu, no nordeste do Pará, exigiu que a Secretaria de Estado de Transportes (Setran) adotasse o terceiro turno de trabalho, além dos plantões diurnos.
Os operários também trabalham no horário noturno, nos dias de concretagem, para garantir agilidade à solução de engenharia que acrescenta mais 30 metros de extensão à ponte por meio de uma estrutura metálica.
A ponte ganhará também mais um bloco de concreto com 12 estacas, além do reforço do bloco remanescente, que também tem 12 estacas de concreto, e foi danificado no momento do desmoronamento, em 31 de julho, e está sendo reconstruído.
“Um bloco já foi executado, agora será feito o reforço onde houve o problema crítico, e haverá um novo bloco, com isso, nós vamos ter um novo vão de 30 metros e mais 6 metros, contando com a laje de transição. A função da laje é sair do rígido da ponte para o flexível, que é o pavimento”, explica o titular da Setran, Pádua Andrade.
A Setran, imediatamente após ocorrido, por orientação do governador Helder Barbalho, tomou todas as providências para restabelecer o tráfego de veículos o mais rápido possível.
“Foi comprado o aço em São Paulo, com o qual está sendo montada a estrutura de 30 metros em Belém,e será transportada pronta para Tomé-Açu, em seguida, será feita a concretagem e o pavimento da pista”, explica o titular da Setran.
Com as obras em três turnos a liberação do tráfego na ponte sobre o rio Acará-Miri deve ocorrer até o final de setembro. A ponte Acará-Miri tem 104 metros de extensão e foi construída em concreto armado há mais de 20 anos. Depois de concluída a ponte ficará com 134 metros de extensão.
Agência Pará