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O Pará tem cerca de 100 mil pequenas empresas, mas menos de 60% recolhem impostos, segundo números do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Uma alternativa para mudar o quadro é estimular o pequeno e o microempreendedor a desenvolver sua atividade e contribuir para a melhoria da arrecadação do Estado, somando a isso ações como desburocratização, desoneração tributária e mudança do perfil do empreendedor.

Esses foram alguns dos pontos debatidos nesta quinta-feira (31) durante a oficina World Café, promovida pelo governo do Estado no auditório da Associação Comercial do Pará (ACP), e que fez parte da série Encontros Regionais de Elaboração da Política Nacional de Empreendedorismo, cujas diretrizes serão lançadas dia 12 de julho próximo, pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

Participaram da oficina representantes da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sebrae, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ACP, universidades públicas e particulares, além de empresários e diversos outros agentes ligados em empreendedorismo no Pará, Acre e Amazonas.

“Precisamos de ações como essa para alavancar todo o setor produtivo. Estamos em um Estado com vocação para o comércio e que ainda tem muito potencial a ser explorado”, disse o empresário e também diretor da ACP, Miguel Sampaio. “O empreendedorismo é a grande solução para boa parte dos problemas desse país. E aqui estamos para dar o suporte necessário a todas as demandas positivas nesse sentido”, reiterou o superintendente do Sebrae no Pará, Vilson Schubert.

“É um orgulho Belém ter sido escolhida para abrigar uma das oficinas e para a equipe da Seicom, particularmente, por ter contribuído para o evento”, disse o titular da Seicom, David Leal. O coordenador-geral do Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas do Ministério do Desenvolvimento, Fábio Silva, informou que Belém foi escolhida para abrigar a oficina pela competência dos profissionais e pelo trabalho de política de empreendedorismo.

A vice-diretora do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/ UnB), Ednalva Morais, falou sobre o perfil do empreendedor e as dificuldades para levar adiante o negócio. Ela coordenou ainda uma dinâmica com grupos de até oito pessoas, em que simulou, com referenciais técnicos, os vários ambientes do empreendedorismo. “Essa interatividade é importante para o desenvolvimento do negócio. Os empreendedores de Belém estão no caminho certo”, confirmou.

A série de Encontros Regionais, antes de Belém, passou por São Paulo e volta para Goiás (dia 5 deste mês), Minas Gerais (12), Bahia (14) e Rio Grande do Sul (19). Os resultados dos debates serão consolidados no Seminário Internacional sobre Empreendedorismo, dia 26 deste mês, em Brasília (DF).

 

 

Texto:
Sergio Augusto – Seicom | Agência Pará

 

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