
Duas manifestações marcaram esta terça-feira (1º), Dia do Trabalhador, na Praça da República no centro de Belém. Um dos movimentos populares esteve sob o comando da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). A associação Unidos Para Lutar também marcou presença no centro da cidade. Ambos movimentos são nacionais e reinvidicam melhoras salariais e condições de trabalho.
Segundo o agente penitenciário Ezequiel Sarges, de 48 anos, o principal é conscientizar a população e o servidor da importância da união. “A nível de estado, é preciso esclarecer para a sociedade as negociações, as nossas reinvidicações com os governos e mostrar o quanto podemos conseguir unidos, organizados”, explica o também presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis do Estado (Sepub).
O professor estadual Thiago Barbosa, de 26 anos, também é da CTB. Ele lista algumas reclamações. “Primeiro nós gostaríamos de ter o pagamento integral do piso salarial, pois sem o abono, que foi abolido, é como se nós tivéssemos com o mesmo salário. Depois é importante implementar o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações, além do enquadramento da jornada de trabalho em um terço da hora atividade, o que hoje não é cumprido”, contesta o professor.
Pela Associação Unidos Para Lutar, estava a coordenadora do movimento no polo metropolitano de Belém, professora Silvia Letícia da Luz. Ela explica o porquê da manifestação. “Nós queremos denunciar os políticos que estão retirando os nossos direitos. Estamos em um aprofundamento do caos social em todo o país”, avalia.
Segundo Silvia, os sindicatos parceiros à associação são o Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Pará (Sintepp), além de vários outros sindicatos.
Os representantes das duas manifestações explicam que o princial é buscar o apoio da sociedade em geral.
g1