Reprodução/Roma News

O relatório Status Report on Road Safety, da Organização Mundial de Saúde (OMS) trouxe um dado preocupante para a população brasileira. O país é o terceiro no ranking global de países com mais mortes no trânsito, ficando atrás apenas da Índia e da China, respectivamente.

Segundo dados do Ministério da Saúde, os motociclistas são as principais vítimas nas vias e rodovias do país, seguidos pelos ocupantes dos automóveis e pedestres. OMS indica que a faixa etária mais vulnerável está entre 20 e 59 anos.

O presidente do Instituto Brasileiro de Segurança no Trânsito, Davi Duarte, explica que as medidas para reduzir os óbitos existem, mas não são implementadas com afinco: “Há um programa, o Pnatrans (Programa Nacional de Redução de Mortes no Trânsito), que é uma política do governo para reduzir mortes e lesões no trânsito. É o programa que a gente tem, mas tem saído pouco do papel. As nossas ações ainda são muito tímidas em relação aos desafios que temos pela frente. Nós estamos perdendo o jogo na questão do trânsito”, diz.

Principais causas de óbitos

As mortes no trânsito em decorrência de acidentes veiculares são a oitava principal causa de óbito no Brasil. Isso se deve, em grande parte, à negligência dos motoristas.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a principal causa dos acidentes de trânsito é a reação tardia ou ineficiente ou mesmo ausência de reação do condutor, que podem ser provocada por fatores como não observar a sinalização na via, deixar de manter a distância de segurança do veículo à frente, distrações com dispositivos eletrônicos e falta de descanso antes da viagem.


Outro fator apontado pela PFR é que muitos acidentes fatais são atribuídos à combinação perigosa de álcool e direção. O uso irresponsável de bebidas alcoólicas compromete a capacidade dos condutores, afetando reflexos e tomada de decisão.

Segundo o Ministério da Saúde, 10.887 pessoas morreram devido à mistura de álcool com direção em 2021. A média nacional é de 1,2 óbito por hora.

Por: Roma News

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