Segundo levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Diesee), o preço do botijão de gás de 13kg consumidos no Pará compromete 8% do salário mínimo do paraense, com um aumento de 26,94% nos últimos 12 meses.
Com base nos dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em março de 2020 o preço do produto foi comercializado em média a R$ 70,67 (com o menor preço a R$ 68,00 e o maior R$ 82,00), encerrou o ano custando em média R$ 80,11 (com o menor preço a R$ 73,00 e o maior R$ 89,00).
No início deste ano, em janeiro, o gás foi vendido por volta de R$ 82,94 (com o menor preço a R$ 75,00 e o maior R$ 90,00); em fevereiro, por R$ 86,38 (com o menor preço a R$ 79,99 e o maior R$ 94,99), e no mês passado, o custo médio alcançou R$ 89,71 (com o menor preço a R$ 82,00 e o maior a R$ 99,99) (tabela 1).
O impacto desse custo para quem ganha até um salário mínimo (R$ 1.100) chega em torno de 8,00% por mês na compra de um botijão.
Segundo o Dieese, este aumento no preço do gás de cozinha observado na capital paraense nos últimos 12 meses, também se estendeu por todo o Estado do Pará. Em algumas regiões do Estado a situação foi bem pior, pois o preço do botijão de gás de 13 kg já é comercializado hoje a mais de R$ 100.
Fonte: Ascom/Dieese
