A alimentação básica dos paraenses continua entre as mais caras do Brasil. Em março, a cesta básica dos paraenses custou R$ 515,77 comprometendo mais da metade do atual salário mínimo de R$ 1.100, com a maioria dos produtos que a compõem com os preços em alta, entre eles, a farinha de mandioca, que está custando em média a R$ 7,04 o quilo.

Com a nova alta verificada no mês passado, o preço da farinha fechou o primeiro trimestre com reajuste acima da inflação. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a mesma situação foi verificada no balanço dos últimos 12 meses.

Em março do ano passado, o quilo do produto custava em média R$ 6,10 nas feiras livres e supermercados da capital paraense, encerrando 2020 custando R$ 6,96. Já no início desde ano, o quilo foi comercializado por cerca de R$ 6,98; em fevereiro, subiu para R$ 7,02, chegando ao preço de R$ 7,04 em março.

Com isso, o preço do quilo da farinha de mandioca apresentou uma alta de 0,28% em março em relação ao preço médio de verificado em fevereiro. Entretanto, a alta acumulada do primeiro trimestre deste ano alcançou 1,15%, e nos últimos 12 meses, o reajuste acumulado alcançou 15,60% contra uma inflação de 6,94% (INPC/IBGE) calculada para o mesmo período.

O Estado do Pará continua sendo um dos maiores produtores da maniva, um dos principais ingredientes na fabricação da farinha. A maior quantidade da farinha de mandioca consumida na Grande Belém vem de municípios próximos da capital como Castanhal, Capanema e Bonito, entretanto, mais da metade da produção é ainda artesanal.

Fonte: Ascom/Dieese

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