A pesquisa trazia a pergunta: “Você concorda com a afirmação seguinte: o Facebook é a internet?”. Na Nigéria, na Indonésia e na Índia, as porcentagens de pessoas que concordaram foram 65%, 63% e 58%, respectivamente. Nos EUA, o índice foi de apenas 5%.

O documento faz parte de uma seção do relatório chamada “Who can succeed online?”, que avaliava o nível de entendimento das pessoas sobre a internet no mundo.

Para a Mozilla, essa resposta representa um grave perigo à saúde da internet. “Sem conhecimento da internet, não podemos esperar que as pessoas entendam o que a internet pode fazer por elas, ou por que elas devem se importar [com a internet].”

Outra constatação foi a de que 50% da força de trabalho da Europa não têm conhecimento digital adequado para o mercado de trabalho. Em alguns países, como Turquia e Macedônia, esse valor era de 65% ou mais.

O documento também ressalta que o Google é responsável por mais de 75% das pesquisas feitas na internet, e por 95,9% das pesquisas feitas de smartphones.

Sobre o Facebook, além de ser a rede social com maior número de usuários no mundo (com 1,7 bilhão), a empresa também é dona das outras duas redes sociais que compõem o pódio: WhatsApp e Messenger, com 1 bilhão cada. O risco disso, segundo a Mozilla, é que “elas têm influência desproporcional sobre o que as pessoas veem e fazem online”.
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