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Uma viagem de 3.471 quilômetros. Esse é o percurso que uma equipe de estudantes de engenharias da Universidade Federal do Pará (UFPA), núcleo de Tucuruí, percorrerá para apresentar o “Barco movido a Energia Solar” no Desafio Solar Brasil, que acontece entre os dias 28 de janeiro a 2 de fevereiro, em Santa Catarina.

A equipe “Muiraquitã” corre contra o tempo para concluir o projeto antes de pegar a estrada. Os alunos ainda precisam de aproximadamente R$ 2 mil para comprar os últimos equipamentos. A capitã da equipe, estudante Micilene Bastos da Silva, aluna de Engenharia Sanitária e Ambiental, explica que essa quantia será necessária para adquirir bomba de porão, chave de homem morto, caixa hermética, rádio VHF portátil, dentre outros aparelhos eletrônicos. O colega Lucas Correia cita ainda que a equipe está precisando de um radiotransmissor, salva-vidas e cabos elétricos. Uma vaquinha virtual está aberta para receber doações.

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O projeto do barco movido a energia solar nasceu da necessidade de oferecer aos moradores ribeirinhos da região do Lago de Tucuruí um meio de transporte não poluente. “Começamos a idealizar esse projeto no ano de 2016. Tivermos de juntar dinheiro para começar as pesquisas, projetar e comprar os primeiros equipamentos. Fizemos rifas, realizamos festas, pedimos ajuda, e juntamos cerca de R$ 10 mil, investidos na compra de painéis solares, construção do casco e compra dos principais equipamentos”, explica Micilene.

Ao todo, 23 acadêmicos de engenharia civil, elétrica, computação, mecânica e engenharia sanitária e ambiental estão envolvidos no projeto-piloto. O protótipo foi desenvolvido especificamente para a competição. Ele teve o molde fabricado com fibra de miriti, uma palmeira regional, e instalado as placas solares e adaptação do motor. “Temos barco sustentável movido a energia solar, que poderá substituir os barcos movidos a combustão, oriunda de combustíveis fósseis”, prevê ela.

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“Toda essa experiência é resultado de vários anos de pesquisa. E depois que voltarmos do evento Desafio Solar Brasil pretendemos expandir esse projeto para a comunidade ribeirinha, que poderá instalar o sistema em cima do toldo das embarcações”, encerra a capitã.

O projeto é orientado pelo professor Jessé Luís Padilha, engenheiro Mecânico, que está sendo substituído temporariamente pelo colega Wassim Raja El Banna.

Quem quiser ajudar os estudantes com seu projeto pode entrar em contato com Micilene Bastos pelo número (94) 8123-1247. 

Com informações Correio de Carajás.

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