Ocorrido na última quarta-feira (15), o leilão de concessão da rodovia PA-150, foi a maneira encontrada pelo governo do estado, para entregar melhores condições de trafegabilidade aos cidadãos, evitando acidentes fatais e prejuízos financeiros.

Infelizmente enquanto a parte burocrática do processo não é finalizada, e os tão sonhados serviços estruturantes não acontecem na PA-150, acidentes continuam acontecendo.

Só nas últimas 36 horas, pelo menos quatro graves acidentes envolvendo caminhões, foram registrados na via, que interliga as regiões sul e sudeste do Estado à Região Metropolitana de Belém (RMB) e ao Porto de Vila do Conde.

Em um deles, próximo à entrada da empresa BBF em Moju, uma carreta carregada com soja ficou atravessada na pista, interrompendo o trânsito por horas. O motorista sofreu apenas ferimentos leves.

No último, registrado na noite deste sábado (18), um caminhão tombou ao sair da pista, a cerca de 40km da sede de Tailândia, sentido Goianésia do Pará.

Acidente próximo ao Distrito Palmares

São infelizes cenas que já se tornaram comuns àqueles que são obrigados a utilizar a rodovia, seja, para ganhar a vida, seja para realizar tarefas simples do cotidiano. Sem acostamento e com uma sinalização precária, fazer qualquer uma destas coisas torna-se um desafio.

Quando construída na década de 1970, pelo então governador Jader Barbalho, a abertura e posterior asfaltamento foi uma grande revolução e, sem dúvida, ajudou a construir a história dos municípios que margeiam a rodovia e, de todos aqueles que dela se utilizam.

Passadas cerca três décadas e com poucos avanços significativos em sua estrutura, os novos tempos passaram a exigir muito mais do que apenas uma estrada asfaltada. É necessário uma via condizente com os bilhões de reais transportados por ela.

Apesar de dividir opiniões, a concessão à iniciativa privada da rodovia, que tem cerca de 30 anos, parece ser a melhor maneira de garantir segurança e dignidade para os motoristas.

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