Seis ônibus privados, usados para transporte escolar em Tailândia, nordeste do Pará, foram apreendidos em uma fiscalização da Polícia Militar e Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), na manhã desta sexta-feira (29).
De acordo com o comandante da PM em Tailândia, Major Correa, as irregularidades encontradas durante a abordagem nos ônibus foram; prazo de uso para transporte escolar, acima dos 10 anos permitidos pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), documentação do condutor e falta de manutenção nos veículos.
Dois motoristas foram encaminhados a delegacia de Polícia Civil de Tailândia após não apresentarem documentos como CNH e Certificado de Curso Para Condutores de Transporte Escolar.
Ainda segundo a PM, a fiscalização foi planejada, depois do acidente envolvendo um ônibus escolar na tarde da última terça-feira (26), quando três criação ficaram feridas. Após o acidente, várias denuncias de irregularidades foram feitas, segundo a polícia.
Os ônibus foram conduzidos até o Demutran para serem vistoriados. Três deles, com mais de 12 anos de fabricados. Outros apresentavam furos no teto, falta de sinto de segurança aos estudantes e tacógrafo, que registra a velocidade, o número de paradas, a distância percorrida, dentre outros dados.
Segundo a prefeitura, o transporte escolar na cidade é realizado por 50 veículos privados e 8 da própria prefeitura. Os ônibus fazem o transporte dos alunos para mais de 70 escolas do município.
Prefeitura
Procurado, o setor responsável pelo transporte escolar da prefeitura de Tailândia, disse que a fiscalização nos veículos já eram uma determinação do prefeito. E as empresas terceirizadas terão prazo para se adequarem as normas, caso contrário, o contrato será encarrado.
A prefeitura já tinha realizado uma reunião na tarde de quinta-feira, entre motoristas e monitores dos ônibus escolares para melhorar a segurança dos alunos.
Empresas
📲 Participe do Canal do Portal Tailândia no WhatsApp
📲 Acompanhe o Portal Tailândia no Facebook, no Instagram e no X.
Procurados, as empresas e proprietários dos ônibus não quiseram se manifestar sobre a fiscalização.