Um bebê de 9 meses de vida, morador de Tailândia, foi diagnosticado com Anemia Falciforme, uma doença hereditária relativamente comum. Estima-se que no Brasil entre 25 a 50 mil pessoas tenham a doença, segundo o Ministério da Saúde.

Yuri Kaleb Brito do Nascimento é uma dessas pessoas. Após ser diagnosticado, foi transferido de Tailândia ao Pronto Socorro da 14, em Belém. O tipo sanguíneo que ele precisa é tipo B+.

Após a mãe pedir ajuda, a Prefeitura de Tailândia mobilizou a transferência e o transporte para um grupo de doadores ir até Belém fazer a doação de sangue ao menino.

O grupo de 14 pessoas saiu na madrugada desta quinta-feira (27). A doação deve ser feita no Hemopa, na travessa Padre Eutyquio, em nome de Yuri Kaleb Brito do Nascimento.

Quem não conseguir ir até o Hemopa pode entrar em contato com a Ouvidoria Geral de Tailândia, através do WhatsApp: (91) 99356-3790.

A doença 

A anemia falciforme é causada pela mutação da hemoglobina (HbS) que, por sua vez, altera os glóbulos vermelhos presentes no sangue em sua forma e elasticidade no momento em que passam oxigênio para os tecidos do corpo.

Estes glóbulos assumem um formato de “foice” ou “meia lua” e suas sobrevidas são menores. Ela pode acometer qualquer população que tenha o gene mutante, mas é mais frequente na população negra.

Detecção da doença

O teste do pezinho é hoje a maneira mais precoce que temos para diagnosticar através do exame de eletroforese de hemoglobina se o bebê é ou não portador da doença ou do traço falcêmico. A população adulta, por sua vez, também pode realizar o teste laboratorial através da coleta de sangue para a pesquisa da mutação genética.

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