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Mais de 100 quilos de skunk foram apreendidos durante uma fiscalização no quilômetro 979 da BR-230, no município de Uruará, no sudoeste do Pará, na tarde de segunda-feira (22). Uma pessoa foi detida por tráfico de drogas pela carga de entorpecentes, que estava escondida em pneus de caminhão. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), que realizou a operação, afirma que a apreensão representa um baque de cerca de R$ 3 milhões para o crime organizado.

Por volta das 12h, uma equipe da PRF abordou um caminhão com semi-reboque que viajava de Manaus (AM), para Altamira, distante cerca de 189 km de Uruará. O motorista, um homem de 39 anos, natural do Amazonas, demonstrou nervosismo ao explicar o itinerário.

Aos agentes, ele relatou que havia atrelado o semirreboque em Santarém e que a carga deveria ser entregue numa loja de materiais de construção em Altamira. Porém, o condutor não soube especificar o endereço, aumentando as suspeitas dos policiais.

A PRF notou que um dos eixos do caminhão estava levantado, suspeitando que algo poderia estar escondido nas rodas. Para investigar essa possibilidade, dirigiram o veículo até uma borracharia para uma inspeção mais detalhada.

Durante o percurso, o motorista atolou o caminhão e simulou uma falha mecânica, comportamento que elevou ainda mais as suspeitas. A inspeção minuciosa revelou que, sob o eixo levantado, estavam escondidos 99 tabletes de uma substância análoga ao skunk, totalizando 104 quilos.

O motorista do caminhão já havia sido preso pela PRF no dia 18 de março de 2024, em Brasil Novo, município localizado também no sudoeste do Pará. A captura dele nesse dia ocorreu por conta de um mandado de prisão em aberto pelo crime de furto, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e falsificação de documento, emitido pela 2ª Vara de Execução Penal da Comarca de Manaus.

Além disso, segundo a Polícia Rodoviária Federal, ele está sendo investigado por sua participação em um caso de tráfico de drogas onde a PRF apreendeu 447 quilos escondidas em um caminhão, também em Altamira, no mesmo dia.

Após sua prisão em março, a justiça do Amazonas concedeu-lhe liberdade provisória com a condição de monitoração eletrônica no dia 23 de março de 2024. Contudo, ele não estava utilizando o dispositivo de monitoração, o que viola as condições de sua liberdade provisória. Com isso, o homem foi preso novamente e conduzido à Delegacia da Polícia Federal de Altamira.

Por: O liberal

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