Foto: reprodução

Na madrugada de terça-feira (21), a Polícia Civil de Ourilândia do Norte efetuou a prisão de Nayn Kayron Morais de Souza, de 18 anos, suspeito do assassinato de Gerson José de Bastos, 48. O crime ocorreu em um terreno baldio na Avenida Independência, Bairro Novo Horizonte, em frente à Ciretran.

Na delegacia, Nayn confessou ter tirado a vida de Gerson, alegando que o motivo foi o suposto maltrato a um cachorro de rua, embora a agressão ao animal não tenha sido confirmada. Na Delegacia de Polícia Civil do município, o jovem afirmou não estar arrependido do crime.

O assassinato foi comunicado a equipe de Polícia Civil por um vigilante da Ciretran que testemunhou Nayn agredindo a vítima durante a madrugada. No local do crime, os agentes encontraram o corpo de Gerson de bruços, com cortes no pescoço e o crânio achatado, ao lado de um grande pedaço de concreto.

O delegado titular da Delegacia de Ourilândia do Norte, Elioenai Jesus, informou que os policiais realizaram buscas por possíveis rotas de fuga, obtendo filmagens que mostravam Nayn e Gerson antes do ocorrido. As investigações levaram à identificação do local onde o assassino descartou a camisa ensanguentada da vítima.

“Utilizando as imagens, características físicas e a roupa do suspeito, os policiais localizaram Nayn em sua residência, onde foram encontradas outras peças de roupa ainda com vestígios de sangue da vítima”, disse o delegado.

Nayn Kayron admitiu ter cometido o homicídio alegando que Gerson havia agredido um cachorro de rua horas antes. O acusado atraiu a vítima ao lote baldio, desferindo dois golpes de canivete em seu pescoço. Após um intervalo para comer, retornou ao local para, nas palavras do acusado, “terminar o serviço”, esmagando a vítima com uma pedra. Nayn declarou não sentir arrependimento.

O acusado foi enquadrado no artigo 121 do Código Penal Brasileiro, pelo crime de homicídio por motivo fútil, com emprego de meio insidioso ou cruel, mediante dissimulação. Em caso de condenação, a pena pode variar de 12 a 30 anos de prisão. 

Por: O liberal

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