Neste fim de semana, uma ligação que comprova uma negociação entre Vicente Neto, tenente-coronel da Polícia Militar do alto escalão do governo do Pará, e Léo 41, um líder de facção criminosa do Rio de Janeiro foi divulgada.

Na ligação os dois conversam sobre possíveis acordos para encerrar uma série de atentados contra policiais no Pará. A ligação foi feita de dentro de uma cela, através de membros da quadrilha.

Em apenas quatro meses, foram registrados pelo menos sete atentados e o asassinato de cinco policiais penais.

Nessa conversa com o policial, os presos propõem o fim dos atentados em troca do atendimento de melhores condições para eles, como a liberação de colchões, banho de sol e quatro refeições por dia. Os presos denunciam que são agredidos nas celas.

Outro ponto da negociação foi quanto às vistorias do uso da tornezeleira eletrônica. Ao final da negociação, Leo diz que vai mandar parar os ataques.

Em nota, a SEAP afirmou que não houve acordo entre entes do Estado e o crime e informando que sobre transferência de presos e outras providências.

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