O carro que levava o vereador Deivite Wener Araújo Galvão, o Gordo do Aurá, durante a emboscada que acabou em seu assassinato, na tarde desta quinta-feira (21), é um dos pontos centrais da investigação sobre a morte.

Controvérsias circularam esta tarde sobre a origem e papel do caso no episódio. Supostamente, Gordo do Aurá estava num carro dirigido por um motorista de serviço de transporte por aplicativo. Uma câmera de segurança registrou o momento da emboscada contra Gordo do Aurá na avenida Pedro Miranda. 

Por isso mesmo, uma das principais testemunhas do crime é o motorista do veículo que levava o vereador e a sua esposa. Segundo a assessoria da Polícia Civil, o condutor ainda não tinha prestado depoimento até o começo da noite. Por ser uma importante testemunha do fato e por questões de segurança, o nome do motorista não foi informado.

APURAÇÃO

O crime está sendo investigado inicialmente por equipes policiais da Divisão de Homicídios e da Seccional Urbana da Pedreira. Ainda não foi definido qual das duas unidades policiais ficará responsável pelo inquérito. 

O vereador estava em um veículo modelo Fiat Mobi Way – placas QDZ-1308, cor branca – quando foi alvo da emboscada, na avenida Pedro Miranda, bairro da Pedreira. Logo após o crime, as pessoas começaram questionar, nas redes sociais, o fato de Gordo do Aurá não estar em um carro blindado – uma vez que ele já tinha sido alvo de pelo menos um atentado, e, supostamente, sofria diversas ameaças de morte. 

SEM BLINDAGEM

A explicação veio em seguida. O carro não era blindado porque o vereador e a esposa eram passageiros do veículo. A informação inicial – e versão repassada pela polícia – era de que o carro seria de aplicativo. 

O motorista testemunhou todo o crime e foi quem levou Gordo do Aurá e a esposa para o Hospital Pronto Socorro Municipal (HPSM) do Umarizal.

‘CARROS DO REAL'

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Entretanto, várias pessoas garantiram que não se tratava de um veículo de aplicativo, e sim de um carro que costuma ficar – junto com outros – na entrada do bairro do Aurá, fazendo frete para dentro do bairro. Chamados popularmente de “carros do real”, os automóveis ficam na esquina com a rodovia BR-316, no começo da rua principal (Aurá, Águas Brancas, Júlia Seffer etc) e levam passageiros para locais diversos, principalmente dentro do bairro.

Em um dos grupos de mensagens, uma pessoa disse que “o carro é de um dos rapazes que fazem o frete de pessoas no Aurá. Esse veículo fica na entrada do bairro”.

Fonte: O Liberal

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