Em outubro de 2020 será realizado um leilão de 22 aeroportos, nas regiões Sul, Centro-Oeste e Norte. A informação foi dada, na última segunda-feira, durante evento organizado pelo Conselho Empresarial do Lide, Grupo de Líderes Empresariais, no Rio de Janeiro.
O ministro disse que, na parte aeroportuária, a ideia é “passar tudo para a iniciativa privada”. Ele explicou que o governo testou em março o modelo de leilão de concessão em blocos com 12 aeroportos e avaliou que o resultado foi bem-sucedido.
A privatização do aeroporto internacional de Belém está na lista. Independentemente da boa performance e a despeito dos investimentos recentes em Val-de-Cães, declarados pela Infraero em seu Relatório 2018, o leilão será sacramentado em 2021.
O aeroporto de Belém é o mais movimentado em quantidade de passageiros transportados da região Norte, o 14º no ranking nacional, quatro posições acima de Manaus; mas perde para o aeroporto Eduardo Braga em volume de carga transportada e, portanto, em arrecadação.
Também está prevista para Belém a instalação de totens de autoatendimento. Os passageiros poderão usar o equipamento para consultar informações sobre direitos e deveres no transporte aéreo e também para registrar manifestações contra empresas aéreas.
Esse mesmo equipamento será instalado em outros 24 aeroportos, os principais do Brasil, com o propósito de descontinuar, na maioria deles, o atendimento presencial, que já feito preferencialmente via plataforma http://www.consumidor.gov.br, com acompanhamento das áreas de fiscalização da Agência Nacional de Aviação Comercial.
Com informações da Rede Pará.