Não bastasse o medo de se infectar, outro medo assola as mães brasileiras.

O confinamento social faz com que as famílias passem mais tempo juntas, o que amplia os conflitos familiares. A Famivita, em seu mais recente estudo constatou que 3% dos filhos das entrevistadas já sofreram violência doméstica nos últimos meses. O fato de estarem sem sair de casa para ir a escola ou para atividades de recreação ajuda; tendo em vista que conforme dados do Ministério da Saúde, mais de 70% dos casos de abuso infantil acontecem dentro da própria residência da criança ou adolescente.

Rondônia e Amazonas são os estados que mais registraram violência contra os filhos, com 5% das participantes. Em São Paulo e no Rio de Janeiro esse percentual é de 3%. Já o Acre e Piauí são os estados que menos apresentam violência doméstica infantil, com menos de 1%. Identificamos também que pelo menos uma em cada oito participantes soube de casos de violência doméstica contra crianças em seu entorno. 

Não bastasse a violência infantil, outro medo assola as mães, a violência contra mulher. Dados da ONU demonstram que houve um aumento nas denúncias formais de abuso desde que a pandemia começou. E, constatamos em nosso estudo que 4% das brasileiras já sofreram violência doméstica nos últimos meses. Considerando 40 milhões de mulheres vivendo em união, seriam 1,6 milhões de casos só na pandemia. 

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