Foto: Embrapa;Divulgação

Mesmo com a queda no valor da cesta básica registrado nos últimos meses, o feijão é um dos produtos tradicionais que vem deixando o bolso do paraense mais pesado. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioecônomicos (Dieese-PA), o feijão apresentou um reajuste acumulado de 34,19% em um período de 12 meses. De janeiro a novembro de 2019, a alta acumulada registrada foi de 30,06%.

Na pesquisa, o Dieese acompanhou o preço do quilo dos feijões tipo carioquinha, jalo e cavalo em supermercados de Belém. Em dezembro de 2018, o feijão fechou o ano sendo comercializado em média a R$3,23. Em janeiro deste ano, a média de preço foi de R$4,31; Em fevereiro o preço médio subiu para R$6,52 e alcançou o valor mais alto em março, sendo comercializado a R$8,25.

Nos meses seguintes o preço do produto foi diminuindo gradativamente. Em abril, o feijão foi comercializado em média a R$ 6,81; em maio foi vendido em média a R$ 5,50; em junho foi comercializado em média a R$ 4,50; em julho foi comercializado em média a R$ 4,43; em agosto foi vendido em média a R$ 4,23; em setembro foi comercializado a R$ 4,12; em outubro foi comercializado em média a R$ 4,06 e no mês passado foi vendido a R$ 4,20 por quilo.

A alimentação básica dos paraenses está custando, em média, R$381,28, após uma alta no preço de 1,04% em novembro. O valor corresponde a 41,53% de um salário mínimo. Segundo as pesquisas do Dieese-PA, a tendência é que no mês de dezembro o preço do feijão aumente.

G1

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