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Produto básico na mesa dos paraenses, a farinha de mandioca sofreu um reajuste de 19,48%, nos últimos 12 meses, superando em quase três vezes a inflação acumulada no mesmo período que não ultrapassou 5%. A constatação é do escritório local do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) que divulgou, ontem, análise de pesquisas realizadas em feiras livres e supermercados da Região Metropolitana de Belém.
No mês passado, o reajuste da farinha de mandioca foi 3,24%. O acumulado do primeiro semestre foi 9,25% para uma inflação de 2,32% no mesmo período. O produto que era comercializado em média a R$2,67 o kg, em junho do ano passado, chegou a R$ 3,19 em junho deste ano.

Segundo o Dieese/PA, a alimentação básica no Pará continua entre as mais caras do país. No mês passado, a cesta básica dos paraenses custou R$ 252,97 comprometendo cerca de 44,00% do atual salário mínimo.
A maioria dos produtos da cesta básica teve reajustes “expressivos” de preços, em junho, segundo o Dieese/PA. Depois da farinha de mandioca, o segundo maior reajuste foi o do tomate.
PRODUTOR
Para o supervisor técnico do Dieese/PA, Roberto Sena, “o mais conflitante” desta situação é que o Pará é o maior produtor de mandioca do país. As causas desses aumentos “absurdos são muitas e passam por uma série de fatores estruturais dentro da cadeia produtiva até a comercialização”.
E o Dieese/Pá alerta que “a tendência ainda é de alta” no preço da farinha de mandioca, como mostram novas pesquisas realizadas nas duas primeiras semanas deste mês.
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Diário do Pará