(Foto: divulgação)
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Pelo menos nove pessoas foram assassinadas na noite desta terça-feira (4) em cinco bairros de Belém, de acordo com nota oficial divulgada pela Polícia Militar nesta quarta-feira (5). As mortes ocorreram após o cabo da Polícia Militar Antônio Marcos da Silva Figueiredo, 43, ser assassinado a tiros perto da rua onde morava. Os casos estão sendo investigadas pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil para verificar a relação entre eles.

O cabo Antônio Figueiredo foi morto na Rua Augusto Corrêa, no bairro do Guamá. Ele estava chegando em casa, de acordo com sargento Silva Dias, quando foi abordado por três homens, que atiraram contra ele. Os criminosos fugiram e, até a publicação deste texto, ainda não haviam sido presos.
Após a morte do PM, ainda na noite de terça, começaram a circular informações nas redes sociais de que estaria ocorrendo uma chacina nos bairros periféricos da cidade, e que dezenas de pessoas já haviam sido mortas. No entanto, o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves confirma apenas a morte de oito pessoas (o PM e outras sete vítimas) e informou que a identificação dos corpos será feita nesta manhã, com a chegada de familiares para auxiliar nos trabalhos.
Diversos vídeos e áudios de supostos tiros sendo disparados estão sendo publicados na internet e compartilhado entre moradores de Belém. Alguns perfis atribuídos a policiais convocavam para a “chacina”. Uma mensagem de voz chegou a ser compartilhada por meio do aplicativo WhatsApp em que uma pessoa pedia para que moradores do bairro Guamá não saíssem de casa porque um policial havia sido morto e eles iriam fazer uma “limpeza” na área.
Na manhã desta quarta, outras informações atribuídas a criminosos diziam que haveria uma “revanche”. Muitos moradores estão com receio de sair de casa.
Às 9h30, as hashtags #chacinaembelem, #guama e #belem estavam entre os assuntos mais comentados na rede social Twitter.
De acordo com a PM, quatro das mortes da noite de terça ocorreram no bairro Terra Firme, uma no Marco, uma no Guamá, uma no Jurunas e uma no Sideral. O Comando Geral da Polícia Militar acionou a Corregedoria da corporação para apurar as denúncias relativas aos casos e também determinou reforço das equipes através do Comando de Missões Especiais e do serviço de inteligência da PM.
Ainda segundo a PM, o Comandante Geral, coronel Daniel Mendes, também acionou o gabinete interinstitucional de segurança pública para monitoramento e controle da situação.

 

 

G1 PA

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