Construção civil foi um dos setores que mais fechou postos de trabalho no Pará. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O emprego formal no Pará fechou o primeiro trimestre de 2017 em queda, com a perda de quase 8 mil postos de trabalhos. Os dados foram divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA), nesta quinta-feira (20).

O balanço mostra que neste período, o saldo de empregos formais foi negativo. Foram feitas no período, 62.208 admissões contra 70.050 desligamentos, gerando saldo negativo de 7.842 postos de trabalho, o que equivale a 1,07 %.

Ainda que com saldo negativo, a pesquisa do Dieese aponta que a queda foi menor neste ano do que no primeiro trimestre de 2016. Foram feitas 69.264 admissões contra 79.273 desligamentos, gerando um saldo negativo de 10.009 postos de emprego.

Os setores econômicos que apresentaram maior queda foram o da Construção Civil, recuou em 4,45%; da Indústria de Transformação, com queda de 1,57%; e do Comércio com queda de 1,45%.

Região norte
O Dieese também analisou o comportamento do emprego formal nos outros Estados da região norte. No comparativo entre admitidos e desligados, a maioria apresentou saldo negativo na geração de empregos formais.

De janeiro a março deste ano, o Pará foi o que apresentou a maior queda na geração de empregos com saldo negativo de 7.842 postos de trabalho; seguido do Amazonas com menos 4.704 empregos; Rondônia ficou em terceiro lugar, com saldo negativo de 2.237.

No mesmo período, apenas dois Estados apresentaram crescimento do emprego formal, Roraima com a geração de 330 postos de trabalhos e Tocantins com saldo positivo de 208 postos de trabalhos.

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