A pandemia da Covid-19 forçou a população mundial a adquirir novos hábitos para evitar ou diminuir a propagação da doença.

Entre lavar as mãos frequentemente e usar álcool em gel, as máscaras faciais se tornaram itens necessários e até obrigatórios, como medida para aumentar a segurança sanitária, mesmo que cause incomodo em algumas pessoas.
Por causa disso, algumas pessoas começaram a ter uma preocupação estética, em relação ao acessório: será que o uso contínuo, com os elásticos, podem causar danos permanentes como “orelhas de abano“?
O portal Ana Maria entrevistou o otorrinolaringologista Caio Soares, do Hospital IPO, que esclareceu tais dúvidas. Segundo o médico, não há motivo para se preocupar.
“Não há nenhum problema em utilizar as máscaras. Elas não vão modificar a forma da cartilagem permanentemente, dando o aspecto de proeminência. Isso é apenas durante o momento em que se está usando. Em seguida, voltam tudo à normalidade”, diz o profissional da saúde.
As chamadas “orelhas de abano” têm origem genética. Ou seja, é algo hereditário e não possui interferência de fatores externos.
“Em geral, temos dois defeitos principais: a não formação ou a formação parcial de uma das dobras da orelha e o excesso da concha auricular. Somadas, essas duas anormalidades causam um aspecto não natural, o que chamamos de orelha de abano”, explica o especialista.
Por: Diário Online