De janeiro a outubro deste ano, crescimento nas contratações foi de 6,56%.
Setor da construção civil é o que mais gera novos postos de trabalho.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Escritório Regional do Pará, divulgou nesta sexta-feira (7) novo estudo com dados sobre geração de emprego formal no estado. A análise mostra que, de janeiro a outubro deste ano, houve crescimento de 6,56% no número de contratações, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Segundo o Diesse/PA, há um crescimento contínuo do emprego formal no estado, mesmo com os efeitos da crise econômica internacional, e o Pará é líder na geração de novos empregos na região Norte.

Foram feitas 323.050 admissões contra 277.645 desligamentos, gerando um saldo positivo de 45.405 postos de trabalhos. Além disso, todos os setores econômicos apresentaram crescimento de empregos formais.

O setor da construção civil foi o que mais gerou empregos, com 15.958 novos postos. Em seguida, o setor de serviços teve saldo de 13.095 postos e o setor do comércio gerou 8.933 novas contratações.

O setor da agropecuária ficou com saldo positivo de 3.444 postos de trabalhos e o setor extrativo mineral, com 2.034. Na indústria da transformação (atividades que transformam uma dada matéria prima em um produto final ou intermediário), apresentou 1.920 novos postos.

Outubro
As análises do órgão mostram que em outubro deste ano foram feitas 29.650 admissões contra 28.250 desligamentos, gerando um saldo positivo de 1.400 postos de trabalhos formais. O setor do comércio tem destaque nesta análise, com saldo positivo de 1.051 postos de trabalhos, seguido pelo setor de serviços com saldo positivo de 670 novos postos.

Outro setor que tem gerado emprego é o da agropecuária, com saldo positivo de 205 postos de trabalhos. Na outra ponta, o setor da indústria de ransformação apresentou a maior perda de empregos formais no mês, com saldo negativo de 493 postos de trabalhos.

Metodologia
O Balanço e o Mapa do Emprego Formal no Estado do Pará em 2012 teve como base informações oficiais do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Os dados analisados levam em consideração a nova metodologia adotada pelo ministério que inclui registros entregues com atrasos e acertos.

O estudo é parte integrante do projeto do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, parceria entre o Dieese e a Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (SETER).

 

G1 Pará

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