De 12 de agosto de 1859 a 12 de agosto de 2013, muito se pode dizer a respeito da IPB. São 154 anos no Brasil de muito trabalho e história.

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Erra 12 de agosto de 1859, manhã de sexta-feira: um jovem missionário, de 26 anos, chegava a um país grandioso, imperial, reinado por dom Pedro II. “É um lugar lindo, o mais singular e radiante que jamais vi (…) estou pronto para desembarcar”, relatou Ashbel Green Simonton em seu diário. Ordenado pastor há poucos meses, ele chegou à capital do império, na época o Rio de Janeiro, vindo de Baltimore, Estados Unidos. Foram quase dois meses de viagem até o início da realização do seu plano de servir a Deus em solo brasileiro. O belo Brasil, descrito por Simonton, possuía seu lado obscuro.

Naquele ano, homens, mulheres e crianças de pele negra ainda eram obrigados a trabalhar para grandes senhores. O país atravessava uma crise em relação à saúde pública. Doenças como tuberculose (considerada o mal do século 19) e febre amarela causavam transtornos e sérias preocupações, mesmo após a superação de uma epidemia de cólera. Porém, alguns fatores contribuíram, de certa maneira, para a chegada de Simonton ao Brasil, como o processo de urbanização da cidade do Rio de Janeiro e o anseio por reformas mais profundas na sociedade, fruto dos ideais iluministas da época.

Sabe-se que muitos protestantes já haviam pisado em solo brasileiro, contudo, as tentativas foram fracassadas, já que a coroa portuguesa não via com bons olhos a presença de protestantes em sua maior colônia católica. Em 1859 Simonton encontrou uma terra que já desfrutava de certa liberdade religiosa e aceitava a presença de protestantes em seu solo.

À entrada do Rio de Janeiro pôde avistar o Pão de Açúcar e o Corcovado. “Sentiria dificuldade em descrever a emoção que tomou conta de mim ao ver aqueles picos altaneiros dos quais tenho ouvido falar e lido tantas vezes, os quais me dizem que a viagem terminou e cheguei ao meu novo lar e campo de trabalho”, resumiu o pastor. Em seu diário, o missionário mal conseguiu descrever suas sensações perante o desejo de desembarcar no Rio de Janeiro. Estava feliz e, ao mesmo tempo, sentia temor perante o tamanho de sua responsabilidade.

Apesar de não falar o idioma português, o pastor logo iniciou seus trabalhos e fez seus primeiros contatos com estrangeiros. Até a data de seu falecimento, em 1867, o missionário presenciou fatos importantes da época, tais como o lançamento do Primeiro Periódico Protestante do Brasil – a Imprensa Evangélica, a organização do Presbitério do Rio de Janeiro, e a criação de um Seminário Teológico. De 12 de agosto de 1859 a 12 de agosto de 2013, muito se pode dizer a respeito da IPB.

“A instituição se expandiu, cresceu e consolidou suas bases no Brasil. Hoje traz à memória sua trajetória de vida e reflete a respeito do tamanho da responsabilidade de expandir o reino de Deus pela propagação do evangelho – a mesma descrita por Simonton há 151 anos – e dar continuidade à missão traçada por seus pioneiros.” Temos responsabilidade na continuidade desta História.

IPB em Tailândia

Em Tailândia, a Igreja Presbiteriana do Brasil fica localizada na Avenida Rio Branco, 169, no Bairro Novo.

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Via, http://igrejabetania.org.br

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