Nesta quarta, Brasil e Estados Unidos, às 21h (de Brasília) | Portal Tailândia.com.br

Sob o comando de Mano Menezes, Neymar ganha status de intocável na Seleção Brasileira Foto: Mowa Press/Divulgação

Em meio a testes, observações, mudanças táticas e indefinições, dois jogadores conquistaram nestes quase dois anos de Mano Menezes no cargo o status de intocáveis na Seleção Brasileira. Haja o que houver, contra o adversário que for, o zagueiro Thiago Silva e o atacante Neymar, se convocados, têm a escalação garantida. Nesta quarta, contra os Estados Unidos, às 21h (de Brasília), mais uma vez servirão de referência.

Os dois atletas ganharam espaço na Seleção desde a estreia de Mano Menezes em agosto de 2010. Passaram de reserva e esquecido, respectivamente, a jogadores que mais atuaram com a camisa verde e amarela no atual ciclo. Estão confirmados para a Olimpíada, mas acima de tudo guiarão o Brasil até a Copa do Mundo de 2014.

Aos 27 anos, Thiago Silva atravessa o auge de sua carreira. Estabilizado no Milan, virou o capitão de Mano Menezes e o líder para a atual geração. Atuou em 19 das 22 partidas, ficando fora apenas dos jogos em que a Seleção ser composta por quem atuava no Brasil, contra a Argentina, e por precaução no último amistoso antes da Copa América, contra a Romênia.

O prestígio de Thiago Silva é tão grande que o capitão ganhou um blog no site da CBF. Nele, conta o dia a dia da Seleção na sequência de amistosos preparatórios para Olimpíada. Dentro de campo, comanda o time com uma postura ativa. Contra a Dinamarca, no último sábado, gritou e orientou a equipe na vitória por 3 a 1 em Hamburgo.

Mais novo, Neymar não exerce o papel de liderança de Thiago Silva, mas tem a camisa 11 garantida a cada jogo de Mano. O atacante jogou nas 16 vezes em que esteve à disposição. Sempre como titular. Perdeu os amistosos contra Ucrânia e Irã por estar afastado por problemas disciplinares, defendia a Sub-20 quando a Seleção principal era derrotada para a França e foi liberado dos jogos contra Egito e Irã para defender o Santos.

Contra a Dinamarca, ausentou-se pela sexta vez, mas mesmo antes de se juntar ao grupo da Seleção já sabia que ia jogar contra os Estados Unidos, nesta quarta-feira. Humildemente, disse que em time que ganha não se mexe e que temia ficar fora do duelo. Mas, na verdade, sabia que a reserva só será experimentada em caso de reviravolta de sua caminhada.

Por isso, aos 20 anos, já é tratado como referência e veterano desta Seleção. “Sou um dos mais novos com o Lucas e o Wellington, sou um dos mais jovens. Não me sinto tão velho assim. Todos me tratam normal, é um grupo maravilhoso. É um grupo muito bom”, disse.

Rotatividade

Nas demais posições, Mano Menezes promoveu muitas experiência desde que assumiu o cargo. No gol, Victor, Júlio César e Jefferson tiveram seus momentos. Daniel Alves é o titular pela lateral direita, mas chegou a perder a titularidade durante a Copa América. David Luiz virou reserva de Lúcio por um longo tempo e Marcelo apenas se firmou no final do último ano.

A rotatividade é ainda maior no meio-de-campo e no ataque. Paulo Henrique Ganso, apontado como outro símbolo desta geração, esquentou o banco contra Alemanha e Bósnia. Atrapalhado por lesões e falta de ritmo, falhou na tentativa de ser intocável como Neymar e Thiago Silva.

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