Tor é um software que promete deixar internautas anônimos na internet.

Logo Tor Project (Foto: reprodução)
Logo Tor Project (Foto: reprodução)
Duas reportagens do jornal “The Guardian” publicadas na sexta-feira (4) apontam que a Agência Nacional de Segurança ((NSA, na sigla em inglês)) dos Estados Unidos tem realizados repetidas tentativas para comprometer usuários da The Onion Router (Tor), uma rede criada pelo software de mesmo nome e que tem como objetivo deixar os internautas anônimos em sua navegação pela web. Apesar de ter tido sucesso em identificar alguns usuários, um slide da apresentação da NSA ainda diz que “Tor fede”.
As informações são baseadas em documentos compartilhados com o “The Guardian” por Edward Snowden, o ex-colaborador terceirizado da NSA que está em exílio na Rússia.
Os dados apontam que a NSA tem sim operado os chamados “nós de saída” da rede Tor, por onde passam as comunicações antes de se chegarem ao seu destino. O “nó de saída” pode ter acesso à totalidade dos dados transmitidos. Segundo os documentos, porém, o sucesso com essa técnica foi mínimo.
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Em vez disso, a NSA utiliza um kit de ataque que usa o codinome de “FoxAcid” junto de outros sistemas de monitoramento de internet que automaticamente identificam conexões que tiveram origem na rede Tor. Essas conexões são redirecionadas para servidores com o FoxAcid, que é capaz de explorar vulnerabilidades no Tor Browser, o mais conhecido pacote para acesso à rede Tor.
Com isso, os computadores são comprometidos pela NSA, permitindo a identificação dos usuários.
O redirecionamento é possível graças ao uso de servidores especiais, chamados de “Quantum”, e que são instalados em provedores de internet parceiros da NSA. Graças a isso, o servidor falso é capaz de responder a uma solicitação antes do servidor legítimo, interferindo com a conexão da vítima da espionagem.
O ataque é desenvolvido por um grupo interno da NSA que usa a sigla de “TAO”. Os códigos são capazes de transmitir à NSA informações sobre a localização do computador, burlando o anonimato oferecido pela rede Tor. Em 2008, a operação na rede Tor estava obtendo tantos dados que necessitou de um sistema específico para gerenciá-los, segundo o documento.
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Com informações, G1
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