Denominada de Operação “Caixa-Forte”, a ação policial resultou nas prisões de seis pessoas, entre elas um policial militar apontado como líder do bando e responsável pelo planejamento dos crimes.

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Ferramentas possivelmente utilizadas nos arrombamentos, cartões e computador foram apreendidas pela polícia. (Foto: Reprodução/TV Tapajós)

A Polícia Civil desarticulou, na manhã desta terça-feira (2), em Santarém, oeste do Pará, uma quadrilha especializada em diversas modalidades de crimes, como arrombamentos de cofres e de caixas eletrônicos; assaltos em via pública com uso de motocicletas; roubos de motocicletas; fornecimento de armas de fogo e veículos para assaltos e ainda comércio ilegal de munições.

Denominada de Operação “Caixa-Forte”, a ação policial resultou nas prisões de seis pessoas, entre elas um policial militar apontado como líder do bando e responsável pelo planejamento dos crimes. As investigações apontaram que a quadrilha tinha como base de atuação a cidade de Santarém, onde mantinha parcerias com assaltantes do Estado do Amazonas, para praticar crimes na região oeste do Pará.

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Caixa foi arrombado em dezembro de 2011.
(Foto: Reprodução/TV Tapajós)

Somente em Santarém, mais de 10 postos de combustível foram alvos de assaltos cometidos pela quadrilha. Os bandidos também são apontados como os autores do arrombamento no caixa eletrônico do Banco do Brasil, instalado na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), na cidade. A Polícia Civil contabilizou na região oeste paraense ações criminosas cometidas pelo bando nas cidades de Itaituba, Rurópolis, Alenquer, Monte Alegre, Terra Santa, Juruti e Placas. Todos os crimes foram registrados em boletim de ocorrência e estão sob investigação.

O trabalho policial foi coordenado pela Superintendência Regional da Polícia Civil no Baixo e Médio Amazonas, com acompanhamento do Comando de Policiamento Regional I de Santarém, do Grupamento Tático Operacional e da Corregedoria Regional da Polícia Militar em Santarém.

Os presos são o cabo da PM Zoilo Cerdeira de Sousa, conhecido como “Cabo Cerdeira”; Jackson Douglas Mendes Mota, de apelido “Jeremias”; Josimar Rui Pinho da Silva, conhecido como “Jobinha” ou “Grugue”; Aldemir Júnior de Oliveira, de apelido “Júnior” ou “Bebezão”; Fábio Rodrigues de Sousa e Marcos Jonatas Araújo da Silva.

Conforme a equipe de policiais civis de Santarém, “Jobinha” ou “Grugue” é um conhecido assaltante considerado perigoso com atuação em vários crimes já investigados e com registro de prisões anteriores. Já Aldemir de Oliveira, o “Júnior” ou “Bebezão”, é assaltante

que já foi preso em outras operações e tem envolvimento em diversos assaltos, tráfico de drogas, com passagem pela penitenciária por diversos crimes.

O policial militar é apontado nas investigações como o mentor intelectual do grupo. A prisão do militar foi acompanhada pelo coronel Eraldo Sarmanho, titular do CPR-1, em Santarém. Em poder dos presos, foram apreendidos veículos, motocicletas, armas de fogo, computadores e ferramentas utilizadas nos arrombamentos, além de documentos de veículos, cartões de crédito, munições, cartões de contas de funcionários públicos usados na prática de agiotagem e outros documentos que passarão por análise.

Na operação, esteve em atuação todo efetivo operacional da Polícia Civil em Santarém, e das Unidades de Polícia em Mojuí dos Campos e de Alter-do-Chão, e da Delegacia da Mulher de Santarém, com participação dos delegados Jamil Casseb, Mardnes Tiago, Djalma Pereira e Luiz Paixão.

A operação teve na condução das investigações a equipe da 16ª Seccional Urbana de Santarém, sob direção do delegado Nelson Nascimento e procedimentos lavrados pelo delegado Jardel Guimarães, com apoio do delegado Sílvio Birro, titular do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI), ligado ao Núcleo de Inteligência Policial.

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Segundo o delegado Gilberto Aguiar, superintendente da região do Baixo e Médio Amazonas, a operação resultou de investigações e esforço da equipe policial que acompanhava as atividades criminosas na região. Ele destacou, na operação, a apreensão de equipamentos utilizados nas práticas criminosas que, segundo o delegado, atende as diretrizes operacionais da Polícia Civil, com uso das mais modernas tecnologias de combate ao crime.

Ele destaca também a integração entre as unidades da Polícia Civil na região e o Núcleo de Inteligência Policial (NIP), para o êxito da operação, além da parceria com outros Estados da federação visando identificar os criminosos e desarticular quadrilhas que tentam se instalar nos municípios do oeste paraense, como forma de dar mais segurança à população.

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Com informações: Agência Pará

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