Por conta do mau comportamento da sua torcida no clássico contra o Corinthians

O Palmeiras foi julgado na tarde desta sexta-feira por conta do mau comportamento da sua torcida no clássico contra o Corinthians e acabou punido com a perda de quatro mandos de campo no Campeonato Brasileiro. Assim, terá de jogar longe da capital contra Coritiba, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense e só volta a atuar em casa na 37ª rodada, contra o Atlético-GO. O atacante Luan também foi julgado e acabou suspenso por três jogos pela sua expulsão no clássico.

A punição exige que o time tenha que jogar em cidades a mais de 100 km de distância de São Paulo. Contra o Coritiba, no dia 11, o Palmeiras deve escolher o estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, tanto que o local foi vistoriado por uma comissão na última quinta-feira. Outra opção provável para as outras três partidas é a Fonte Luminosa, em Araraquara. Na 28ª rodada, o Palmeiras joga na capital, mas como visitante no clássico contra o São Paulo.

A partida contra a Ponte Preta, neste sábado, está confirmada para o estádio do Pacaembu, pois a decisão só passa a valer no quinto dia útil após a publicação.

O departamento jurídico do clube já avisou que irá recorrer da decisão do tribunal, mas o efeito suspensivo ainda não tem data para ser julgado. Até lá, a punição de quatro jogos está mantida. Além da perda de mando de campo, o clube foi multado em R$ 40 mil.

O clube havia sido enquadrado em dois parágrafos do artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens e lançamento de objetos no campo) e a pena máxima era de 20 jogos. O árbitro Marcelo Aparecido de Souza relatou na súmula que a torcida alviverde atirou copos de água, chinelos, um relógio de pulso e cadeiras das numeradas no gramado enquanto o duelo contra o rival acontecia.

O atacante Luan também foi julgado pelo STJD nesta sexta-feira pela sua expulsão no clássico e pegou três jogos de suspensão. Como já cumpriu uma partida, o jogador não poderá entrar em campo contra a Ponte Preta e o São Paulo.

No seu depoimento, Luan admitiu ter xingado o árbitro de “ladrão”, mas disse que não encostou no juiz e ainda revelou que por conta da atual situação do Palmeiras no Brasileirão os ânimos estavam mais exaltados para o clássico.

 

 

uol esporte

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